Sustentabilidade nos Hospitais. A colaboração da Hotelaria Hospitalar
Sustentabilidade, uma palavra muito usada atualmente que reflete o rumo que devemos seguir para uma melhor qualidade de vida e o que queremos deixar de valor para as futuras gerações. No ambiente hospitalar não poderia ser diferente.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), define que os resíduos hospitalares ou resíduos de serviços de saúde (RSS) são todos os descartes produzidos por estabelecimentos da saúde, como centros de pesquisa, hospitais, laboratórios e unidades de atendimento da saúde.
Em um relatório divulgado em fevereiro de 2022, a OMS fez alguns alertas sobre:
- um aumento significativo de geração de resíduos hospitalares gerados pela pandemia da Covid-19;
- ameaça para a saúde e para o meio ambiente;
- tratamento seguro e sustentável dos resíduos hospitalares.
Com a mudança de protocolos durante a pandemia, um novo cenário de consumo se fez necessário, como aumento na quantidade do uso de EPIs, kit para testes e muitos outros.
Em paralelo a isso, os países deveriam ter se dedicado ao tratamento correto de resíduos. O que não aconteceu.
Tudo isso expôs ainda mais a necessidade de melhorias nas práticas de descarte e processamento dos materiais.
"É absolutamente vital fornecer aos trabalhadores EPI adequado. Mas também é vital garantir que possa ser usado de forma segura, sem impactar o meio ambiente", afirmou o diretor de Emergências da OMS, Michael Ryan.
Nesse relatório é apresentado um variado número de recomendações de melhorias no gerenciamento de resíduos. Porém, segundo a OMS, estas melhorias envolvem e dependem de políticas e regulamentações nacionais, entre outros.
Muito se fala em práticas sustentáveis como resolver da água da chuva, estações internas de tratamento de água, energia fotovoltaica, mas, acabamos deixando de lado muitas vezes, por falta de espaço uma riqueza que todos temos, os resíduos sólidos. Somos considerados grandes geradores de resíduos e, vamos cada vez mais ser cobrados pelos órgãos competentes a descartar de maneira correta. Começando pela segregação podemos reutilizar de outra forma, copos plásticos, caixas de papelão, frascos de soro e por aí vai. Restos de alimentos e até borra de café podem ser tratados e reutilizados no processo de compostagem. Infinitas são as possibilidades de reciclar aquilo que antes era considerado lixo.
Nessa reportagem do Meio Dia Paraná - Curitiba
Meio Dia Paraná - Curitiba | Reciclagem é possível para resíduos hospitalares | Globoplay
é possível para resíduos hospitalares, é possível ver roupas hospitalares sendo recicladas. Ela entra na empresa de reciclagem como resíduo têxtil e sai como matéria-prima têxtil que se transforma em manta automobilística. Outro exemplo: as esponjas para lavar a louça. Elas são enviadas para reciclagem e são transformadas em paletes, matéria-prima granulada usada na fabricação de pás de lixo, lixeiras e vasos. Vale muito a pena conferir essa matéria.
Outra ação importante é ter, como fornecedores, empresas que também se preocupam com o meio ambiente. Assim a gente multiplica esforços e responsabilidades.
Essas práticas não geram somente benefícios sociais. Precisamos nos atentar aos benefícios financeiros, uma vez que, há redução significativa na quantidade enviada às empresas responsáveis a destinação final.
E aí? Vamos reciclar?
Sustentabilidade nos Hospitais: Flaviany Linos Texto: Flaviany Linos e Renata Baleotti
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