Cuidados na Saúde da Mulher: em todas as fases da nossa vida
Artigo de Val Sátiro:
Quando pequena, eu adorava assistir os desenhos dos “The Jetsons” e ficava fascinada pelas modernidades, que o desenho mostrava e queria estar lá!!! Para quem não lembra, ou para quem não está a um passo da meia idade como eu ...
Os Jetsons era um desenho, clássico dos anos 60 e reprisado nos anos 80, que retrata uma família, que vivem no ano de 2062, em um cenário de grande avanço tecnológico.
Imagine uma menina, com cabecinha muito à frente de seu tempo assistir essas modernidades nos anos 80, onde muitas mulheres ainda eram “do lar”... Ainda bem que o mundo evoluiu, chegamos em 2018 e testemunho uma maravilhosa e fenomenal participação de mulheres em todas as esferas da vida, e no mercado de trabalho. Nos escritórios, nas organizações empresariais, e outros setores as mulheres caminham "quase" que ombro a ombro com os homens.
Assim nós mulheres constituímos, hoje, cerca de 49% dos eleitores e quase 25% da força de trabalho em países em desenvolvimento.
E é uma ironia que numa avançada era tecnológica, como nos desenhos de Hanna Barbera, e com o empoderamento feminino maior que em minha infância, a sociedade mundial ainda esteja relutante quando se trata de ter um olhar diferenciado no que se refere a mulher contemporânea, essencialmente nos devidos cuidados da saúde.
Nós mulheres modernas fazemos um grande esforço tentando manter um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, nisso, estamos mais vulneráveis à problemas de saúde, especialmente depois dos 40 anos.
Estudos diversos mostram que temos uma chance maior de nos tornarmos vítimas de doenças críticas como artrite, PA (pressão arterial) irregular, diabetes e assim por diante.
Somos ainda mais suscetíveis a distúrbios relacionados aos ossos e câncer de mama, assim como doenças crônicas e tão grave quanto, como endometriose profunda, além disso, há os temores de distúrbios relacionados à gravidez, doenças psicossomáticas / psicológicas e psiquiátricas, devido aos excessos de atividades, cobranças e “auto cobranças”.
Considerando esses fatores, e outros, parece óbvio que nós mulheres, também, precisamos de cuidados extras com nossa saúde, tanto quanto os homens, até pelas mesmas razões, e para garantir o apoio financeiro, caso surja uma contingência médica, por exemplo, ainda mais quando constituem uma fração importante da força de trabalho no lar.
O mercado da saúde poderia começar a levar a sério as necessidades de nossos cuidados, com a saúde, de uma forma mais “humanística”, “empática”, “diferenciada”, somos um nicho não tão valorizado até algumas décadas atrás (como na minha infância), e de certa forma se ainda trato desse assunto aqui, é porque ainda não somos “olhadas devidamente”.
O setor privado da saúde, juntamente com governantes e órgãos públicos na saúde, deveriam pensar em oferecer, cuidados específicos para nós mulheres, projetados para as nossas reais necessidades, ter maiores parcerias com bons profissionais da saúde, para atender e oferecer melhores serviços ao nosso público, assim como nossos dependentes (filhos, pais, por exemplo, pois muitos dependem, exclusivamente de nós).
Algumas seguradoras oferecem cobertura relacionada à gravidez e seguros para algumas coberturas para a mulher, embora não sejam muito extensas. Estes planos não são especialmente concebidos com a intenção de cobrir as doenças que uma mulher está mais propensa a ter durante a sua vida, muito menos as doenças crônicas, a ideia seria gerar a cultura da prevenção e não trato a doença, e evitar, assim, possíveis auxílios doenças, aposentadorias por invalidez e até óbitos precoces.
**Nota, não estou levantando bandeiras, estou expondo uma constatação real, estou tratando aqui sobre PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE FEMININA, e decidi fazer algo para apoiar, disseminar e facilitar o acesso pela inteligência na saúde da mulher, após ser um case, por anos de tratamentos de doença crônica, sem cura.
**Alguns motivos para um maior olhar para a nossa saúde, oportunidades de melhorais e inovações:
E mesmo numa evolução mundial de emancipação, muitas mulheres, não conseguem acesso aos tratamentos corretos, para a prevenção correta, pois são cobertas por planos ou seguros saúde “flutuantes”, com altos valores, (isto quando os têm), e quando não têm, ficam a mercê do SUS, que sabemos claramente todas as demandas!
Propostas inovadoras, se fazem necessárias, até mesmo para as doenças às quais estamos mais propensas, em caso de profissionais, para sua prevenção e para os RH´s como retenção de talentos, para as empresas, evitarem altas faturas em sinistralidades...e outros...
A comunicação, campanhas e inovações para o meio da saúde, fazem-se primordiais, para que as mulheres que atuam fora, ou não, cuidem de seu bem-estar; sempre busquem sua saúde INTEGRAL em primeiro lugar, antes do que qualquer outra obrigação.
Há boas oportunidades para diversos atores, especialmente estreitar a união entre startup´s e grandes organizações, com foco na saúde.
“Cuidados na Saúde da Mulher: em todas as fases da nossa vida”
Autora Val Sátiro
Quando pequena, eu adorava assistir os desenhos dos “The Jetsons” e ficava fascinada pelas modernidades, que o desenho mostrava e queria estar lá!!! Para quem não lembra, ou para quem não está a um passo da meia idade como eu ...
Os Jetsons era um desenho, clássico dos anos 60 e reprisado nos anos 80, que retrata uma família, que vivem no ano de 2062, em um cenário de grande avanço tecnológico.
Imagine uma menina, com cabecinha muito à frente de seu tempo assistir essas modernidades nos anos 80, onde muitas mulheres ainda eram “do lar”... Ainda bem que o mundo evoluiu, chegamos em 2018 e testemunho uma maravilhosa e fenomenal participação de mulheres em todas as esferas da vida, e no mercado de trabalho. Nos escritórios, nas organizações empresariais, e outros setores as mulheres caminham "quase" que ombro a ombro com os homens.
Assim nós mulheres constituímos, hoje, cerca de 49% dos eleitores e quase 25% da força de trabalho em países em desenvolvimento.
E é uma ironia que numa avançada era tecnológica, como nos desenhos de Hanna Barbera, e com o empoderamento feminino maior que em minha infância, a sociedade mundial ainda esteja relutante quando se trata de ter um olhar diferenciado no que se refere a mulher contemporânea, essencialmente nos devidos cuidados da saúde.
Nós mulheres modernas fazemos um grande esforço tentando manter um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, nisso, estamos mais vulneráveis à problemas de saúde, especialmente depois dos 40 anos.
Estudos diversos mostram que temos uma chance maior de nos tornarmos vítimas de doenças críticas como artrite, PA (pressão arterial) irregular, diabetes e assim por diante.
Somos ainda mais suscetíveis a distúrbios relacionados aos ossos e câncer de mama, assim como doenças crônicas e tão grave quanto, como endometriose profunda, além disso, há os temores de distúrbios relacionados à gravidez, doenças psicossomáticas / psicológicas e psiquiátricas, devido aos excessos de atividades, cobranças e “auto cobranças”.
Considerando esses fatores, e outros, parece óbvio que nós mulheres, também, precisamos de cuidados extras com nossa saúde, tanto quanto os homens, até pelas mesmas razões, e para garantir o apoio financeiro, caso surja uma contingência médica, por exemplo, ainda mais quando constituem uma fração importante da força de trabalho no lar.
O mercado da saúde poderia começar a levar a sério as necessidades de nossos cuidados, com a saúde, de uma forma mais “humanística”, “empática”, “diferenciada”, somos um nicho não tão valorizado até algumas décadas atrás (como na minha infância), e de certa forma se ainda trato desse assunto aqui, é porque ainda não somos “olhadas devidamente”.
O setor privado da saúde, juntamente com governantes e órgãos públicos na saúde, deveriam pensar em oferecer, cuidados específicos para nós mulheres, projetados para as nossas reais necessidades, ter maiores parcerias com bons profissionais da saúde, para atender e oferecer melhores serviços ao nosso público, assim como nossos dependentes (filhos, pais, por exemplo, pois muitos dependem, exclusivamente de nós).
Algumas seguradoras oferecem cobertura relacionada à gravidez e seguros para algumas coberturas para a mulher, embora não sejam muito extensas. Estes planos não são especialmente concebidos com a intenção de cobrir as doenças que uma mulher está mais propensa a ter durante a sua vida, muito menos as doenças crônicas, a ideia seria gerar a cultura da prevenção e não trato a doença, e evitar, assim, possíveis auxílios doenças, aposentadorias por invalidez e até óbitos precoces.
**Nota, não estou levantando bandeiras, estou expondo uma constatação real, estou tratando aqui sobre PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE FEMININA, e decidi fazer algo para apoiar, disseminar e facilitar o acesso pela inteligência na saúde da mulher, após ser um case, por anos de tratamentos de doença crônica, sem cura.
**Alguns motivos para um maior olhar para a nossa saúde, oportunidades de melhorais e inovações:
- Tratamentos exclusivos em clínicas e laboratórios, hospitais que tenham esse olhar humanizado à mulher, até por uma lista dos altos riscos de doenças críticas às quais estamos mais propensas;
- Devida desospitalização, na maternidade e em outros eventos;
- Benefícios para convalescenças;
- Tratamento e acompanhamentos pós-hospitalização;
- Benefícios de cirurgias de reconstrução estética para lesões acidentais graves;
- Benefícios de valor agregado, como linha de assistência médica gratuita, descontos em centros de saúde e bem-estar e check-ups de saúde, para mulheres de baixa renda, podendo ser subsidiados por diversos "stakeholders";
- Planos onde a mulher também poderia ter o direito de obter 50% do capital segurado em casos de deficiências congênitas, suas ou de seus dependentes;
- Seguro ou quantia especial a ser paga às mulheres que perderam o emprego 3 meses depois de terem sido diagnosticadas com uma doença grave.
E mesmo numa evolução mundial de emancipação, muitas mulheres, não conseguem acesso aos tratamentos corretos, para a prevenção correta, pois são cobertas por planos ou seguros saúde “flutuantes”, com altos valores, (isto quando os têm), e quando não têm, ficam a mercê do SUS, que sabemos claramente todas as demandas!
Propostas inovadoras, se fazem necessárias, até mesmo para as doenças às quais estamos mais propensas, em caso de profissionais, para sua prevenção e para os RH´s como retenção de talentos, para as empresas, evitarem altas faturas em sinistralidades...e outros...
A comunicação, campanhas e inovações para o meio da saúde, fazem-se primordiais, para que as mulheres que atuam fora, ou não, cuidem de seu bem-estar; sempre busquem sua saúde INTEGRAL em primeiro lugar, antes do que qualquer outra obrigação.
Há boas oportunidades para diversos atores, especialmente estreitar a união entre startup´s e grandes organizações, com foco na saúde.
“A prevenção da saúde, sabiamente, pode nos ajudar muito em nosso bem-estar em todas as fases da nossa vida”.Val Sátiro, Fundadora - Interação Saúde - Cuidados na Saúde da Mulher.
Fonte:
Artigo publicado em 21 de janeiro de 2019 no Linkedin“Cuidados na Saúde da Mulher: em todas as fases da nossa vida”
Autora Val Sátiro
Excelente texto, o interessante Val e que mesmo tendo pouco apoio do governo, no quesito saúde, a mulher está cada dia mais forte, guerreira, batalhadora, não desiste e não desanima junto as adversidades da vida.
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