Relação Médico e Paciente
Artigo de Rafael Baptista Gama
Existem assuntos que tomam muito do meu interesse na área de saúde, seja na gestão, seja na assistência.
A prática médica atual evoluiu e exigiu um profissional mais dinâmico e inteirado neste binômio Gestão-Assistência.
Longe de necessitar dominar balanços contábeis e estruturação jurídica de contratos, mas adquirir conceitos administrativos e aprimorar habilidades para a prática de uma boa Governança Clínica. Serve isto para melhorar a relação com seus pacientes, sua equipe de trabalho e a instituição a qual faz parte.
Espero assim, abrir um debate saudável, para estimular um tema relevante, atual e por que não quase vital para as novas instituições de saúde, sejam elas públicas ou privadas.
Nada mais justo do que começar a debater por quem é a parte mais importante: O Paciente!
Como construir uma relação de confiança e estabelecer um plano terapêutico efetivo com seu paciente:
1- Utilize a informação a seu favor: Considere que todo paciente tem acesso a informação sobre sinais, sintomas, nome de doenças, exames e tratamentos. Entenda que o paciente questionador não é um paciente esclarecido. Dê a ele fontes de referência que sejam de sua confiança, ou melhor, exerça seu marketing e crie as suas próprias fontes de acordo com sua expertise. No fim, devolva-lhe a pergunta, fazendo-o estudar mais a respeito.
2- Seja claro no diagnóstico e nas suas hipóteses: É obrigação do médico e direito do paciente ser orientado sobre o potencial diagnóstico. Demonstre quais exames estão alterados e quais as metas objetivamos chegar.
3- Aplique consentimento informado: Além do dever legal de esclarecer, o consentimento informado é, em essência, o “contrato de prestação de serviços”, onde deve-se deixar claro que você, médico, tem papel como consultor (enquanto clínico) e consultor-operador (enquanto cirurgião), entregando seu conhecimento e habilidades, que se somarão a outros diversos fatores, incluindo a confiança e engajamento do paciente.
4- Olhe no olho: Estabeleça este contato direto, que gera confiança e respeito. Seu interlocutor é o paciente e não o computador. Durante a consulta passe o tempo olhando para o ser humano à sua frente e não para uma tela de computador.
Acredito que com estas atitudes, resgatamos a quase abafada relação de vínculo Médico x Paciente. Relação esta, é mais valorada para os adeptos da verdadeira arte médica que qualquer contrato de prestação de serviços ou relação de consumo, pois é pautada no respeito mútuo e compromisso.
Artigo originalmente pubicado no Linkedin em 21 de novembro de 2016
Existem assuntos que tomam muito do meu interesse na área de saúde, seja na gestão, seja na assistência.
A prática médica atual evoluiu e exigiu um profissional mais dinâmico e inteirado neste binômio Gestão-Assistência.
Longe de necessitar dominar balanços contábeis e estruturação jurídica de contratos, mas adquirir conceitos administrativos e aprimorar habilidades para a prática de uma boa Governança Clínica. Serve isto para melhorar a relação com seus pacientes, sua equipe de trabalho e a instituição a qual faz parte.
Espero assim, abrir um debate saudável, para estimular um tema relevante, atual e por que não quase vital para as novas instituições de saúde, sejam elas públicas ou privadas.
Nada mais justo do que começar a debater por quem é a parte mais importante: O Paciente!
Como construir uma relação de confiança e estabelecer um plano terapêutico efetivo com seu paciente:
1- Utilize a informação a seu favor: Considere que todo paciente tem acesso a informação sobre sinais, sintomas, nome de doenças, exames e tratamentos. Entenda que o paciente questionador não é um paciente esclarecido. Dê a ele fontes de referência que sejam de sua confiança, ou melhor, exerça seu marketing e crie as suas próprias fontes de acordo com sua expertise. No fim, devolva-lhe a pergunta, fazendo-o estudar mais a respeito.
2- Seja claro no diagnóstico e nas suas hipóteses: É obrigação do médico e direito do paciente ser orientado sobre o potencial diagnóstico. Demonstre quais exames estão alterados e quais as metas objetivamos chegar.
3- Aplique consentimento informado: Além do dever legal de esclarecer, o consentimento informado é, em essência, o “contrato de prestação de serviços”, onde deve-se deixar claro que você, médico, tem papel como consultor (enquanto clínico) e consultor-operador (enquanto cirurgião), entregando seu conhecimento e habilidades, que se somarão a outros diversos fatores, incluindo a confiança e engajamento do paciente.
4- Olhe no olho: Estabeleça este contato direto, que gera confiança e respeito. Seu interlocutor é o paciente e não o computador. Durante a consulta passe o tempo olhando para o ser humano à sua frente e não para uma tela de computador.
Acredito que com estas atitudes, resgatamos a quase abafada relação de vínculo Médico x Paciente. Relação esta, é mais valorada para os adeptos da verdadeira arte médica que qualquer contrato de prestação de serviços ou relação de consumo, pois é pautada no respeito mútuo e compromisso.
Artigo originalmente pubicado no Linkedin em 21 de novembro de 2016
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