A  Royal Pharmaceutical Society , do Reino Unido, publicou recentemente um levantamento sobre os principais tipos de erro de  medicação  no sistema público de saúde. A lista veio após a divulgação de estudos que estimaram que, por ano, a Inglaterra gasta o equivalente a R$ 500 milhões em ações judiciais e cuidados extras decorrentes de eventos evitáveis causados por  erros de medicação  (1).   No Brasil, o envelhecimento da população e o aumento da complexidade do quadro dos  pacientes , com múltiplas comorbidades, também faz do erro de medicação uma preocupação crescente. Uma pesquisa, realizada em cinco hospitais, sugere que algum problema acontece em pelo menos 30% das doses administradas (2). Estudo conduzido em um  hospital  universitário de grande porte, localizado no estado de São Paulo, apontou que a maior parte dos erros (40,4%)  acontece na etapa de  dispensação dos  medicamentos , por falha humana (85,8%) (3).   Para...